quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Trabalho e tudo que ele tira de nós

Queridos leitores invisíveis,
Neste ano passei por uma mudança de trabalho que, na verdade, mudou minha vida inteira. Calma, vou explicar, não mudei de Direito para Zootecnia, nem me tornei "designer de sobrancelhas" (cada vez que leio isso em algum lugar me mato de rir... adoro ver a palavra design usada das formas mais absurdas e meu marido quase morre de desgosto! hahahaha).
A verdade é que quando voltei da Austrália dei uma mãozinha de um ano na empresa da família... sabe aquela velha história de: "magina que trabalhar com a família é difícil... isso só acontece com oooooutros tipos de família, na minha jamais!" Conclusão: AHAM!!!!
Enfim,na empresa da minha família eu trabalhava meio período... o sonho da mulher brasileira.... o "I have a dream" dos tupiniquins!
Eu trabalhava das 8:00 às 12:30, chegava em casa, almoçava toda bonita EM CASA, cuidava DA CASA (com a ajuda de uma faxineira 2x por semana), lia EM CASA, saia pra fazer jogging na pracinha, ia no super às 16:30 da tarde... (falando nisso, o super as 16:30 da tarde de um dia de semana vale um post inteirinho, me lembrem disso tá?). Conclusão: além do exercício, ia na Nutricionista e comecei a seguir uma dieta de perda de peso, claro né? Comendo em casa, fazendo super na hora que eu queria, cozinhando...emagrecí horrores, a pele tava bonita, o corpitcho em cima, os cabelos de propaganda de shampoo, o maridão todo feliz de ver a mulherzinha sempre de bom humor, a jantinha toda trabalhada no tema diversidade e saúde... sonho de uma noite de verão né?
Aí que este ser humano aqui decide que NÃO; a vida é MAIS, a vida é trabalhar na área que a gente estudou, que trabalhar com família estava acabando com a nossa relação tio - sobrinha(realmente estava...) e que era hora de procurar um trabalho na minha área, mas claro, tentando manter o life style de diva. Resposta: AHAM!!
Em alguns meses achei o emprego QUASE dos sonhos, com só um defeitinho (ou dois): paga mal pra ca.... e é período integral.
Sabe a pele de porcelana, o corpo de Deusa grega, o cabelo de propaganda de shampoo??? Agora pertencem a outro ser humano...puta merda... SUMIU! Deu lugar a um probleminha com os hormônios que estouraram a pele e que exigem tratamento com o nosso amigo ácido retinóico que deixa a pele quase roxa, da Nutricionista eu nunca mais ouví falar, a aveia e a farinha de linhaça deram lugar pro pão de queijo do barzinho na frente do trabalho e por aí vai...
Mas o ser humano agora trabalha na área dela, faz viagens de classe executiva e dorme em hotel 5 estrelas (a trabalho lógico,mas não esqueçam que apesar de tudo o salário continua uma m...)e o ser humano tá feliz?
Resposta: AHAM!
Acho que não preciso dizer mais nada né? Imagino que a essa altura vocês estejam aí me xingando e pensando: Agora sim que eu vou continuar a não postar nenhum comentário no blog dessa sem noção...mas gente, eu sou mulher, eu sou brasileira, e eu quero tudo nessa vida e não desisto NUNCA!
Beijos e mais beijos (hoje estou carinhosa pra ver se vocês resolvem postar um comentáriozinho só tá??)



terça-feira, 23 de agosto de 2011

A falta de tempo do ser humano nessa vida de meu Deus!

Só eu ou vocês sentem também que é impossível conseguir viver nessa cidade e trabalhar ao mesmo tempo?
Não são nem tantas horas de trabalho, mas o tempo de ir e voltar é cada vez mais bizarro...a gente tenta evitar usar o carro, ser mais ecofriendly... sentir que estamos contribuindo com a cidade e o que a gente ganha em troca?? Perdì o ônibus hoje e passados 35 minutos, nada do próximo chegar, conclusão: pega-se um taxi até o metrô - R$12,20.
Chegando na estação, já muito despenteada e com a bolsa aberta, sem conseguir fechar, me deparo com o guichê do bilhete único fechado e a fila para comprar bilhete saindo da estação. Imagina se hoje não seria o dia de carregar meu bilhete único né? Conclusão: - R$20,00 para chegar no trabalho ainda mais descabelada, revoltada, atrasada e com a bolsa escancarada(ps: trabalho no centro de São Paulo, será que é perigoso andar de bolsa aberta??).
Foram R$32,00 para não usar o carro...horas perdidas de trabalho, ou de fazer supermercado, ou de dormir um pouquinho mais, ou de levar os casacos na lavanderia, ou de tomar café com o marido...mas não amiga dona de casa... temos que cumprir com a nossa profecia de viver sem dar tempo pra mais nada...
Chego a conclusão que cada vez mais a idéia de home office torna-se a única solução pra essa cidade... não dá mais pra ficar de um lado pro outro...PRONTO FALEI!
Alguém dá opinião por favor??? Isso só acontece comnigo?? Tem solução? Eu tô parecendo uma louca escrevendo esse ´post que parece agora sem sentido?? Me dá colo???? BUAÁAÁÁÁÁÁÁAÁÁ
Ps: desculpa o desabafo... vou pentear o cabelo e me recompor, bjotchau!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Porque sangue não é água...


Parabéns papai!
Estava olhando essa foto e reparei no ano:1985... eu tinha 6 meses e papai tinha a minha idade hoje...
Fiquei imaginando como era para ele, tão novo, já ter uma filha pra criar...
Claro que eles deram conta! E super bem...afinal sempre digo que sou abençoada pois tive pais extremamente presentes e participativos na minha infância. Mas hoje em dia, quando começo (junto com o marido, claro!) a questionar a hora certa de começarmos a nossa própria família e ainda emitimos um sonoro " Ainda não é o momento", fico pensando no caso deles que não tinham a estrutura que nós temos hoje.... nem a grana e nem possibilidade de pensarem erm curtir a vida de casados um pouquinho antes de assumir tamanha responsabilidade.
Ok, como eles mesmo dizem, eram outros tempos, mas eu fico imaginando que os sonhos e os medos deveriam ser os mesmos que sinto agora. Vejo essas fotos de quando era pequena e eles eram tão novinhos, tão inexperientes e ao mesmo tempo felizes!
Chego à conclusão que hoje em dia, a gente acaba complicando demais as coisas. Nós colocamos um montão de barreiras para algo que é natural e vem sendo feito desde que o mundo é mundo. Meu pai ainda estudava quando eu nascí, minha mãe tinha aberto sua farmácia de homeopatia, mas dúvido que eles tivessem mais grana do que temos hoje. E nem por isso a minha infância foi privada de alegrias... claro que a grana não permitia um montão de coisas, mas a verdade é que não lembro de nenhum momento da minha infância em que me sentí menos que os outros... não tive o furgão da barbie e nem motorista e babá...ficava com a nonna e mamãe ia trabalhar e garanto, são as lembranças mais deliciosas da minha vida.
Hoje, com os filhos criados, eles viajam, saem e fazem o que querem com a sensação de dever cumprido, filhos criados e a vida pela frente.
Mas será que tudo foi uma mar de rosas pra eles como foi pra mim? Será que minha infância foi tão simples e fantástica porque eles abriram mão de tudo que antes era pra eles para que nós pudessemos ter? Acho que sim.
Mas sobreviveram e foram muito felizes...
Talvez a gente deva aproveitar o tempo para avançar em nossas carreiras, viajar para a Índia, comprar o resto dos móveis da casa, mas não transformar a vinda de um filho em um objetivo tão inalcansável. Claro que queremos dar de tudo aos nossos pequenos, mas a lição que tiro de meus pais é que é possível ser muito feliz na infância sem ter tudo. Amor, carinho, atenção e dedicação são de graça!
Então não só ao meu pai herói, mas a minha mãe heroína também, minha admiração e eterno agradecimento hoje e sempre por serem e continuarem sendo esses pais maravilhosos.

ps: Estou no escritório e uma lagriminha tá descendo o rosto...de felicidade, de orgulho!
E o final de semana foi bom? Curtiram o pai ou os filhos?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Hoje é sextaaaaaaaaaaaaaaa!!!

Fato: eu acordo num humor incrível toda sexta-feira. Pode chover, pode ter 50 reuniões, pode estar trânsito, mas só de saber que hoje a semana de trabalho acaba, a alegria é sem fim.
Não que a gente tenha um final de semana absurdamente animado, ´mas pelo menos para nós, é o momento de curtir a nossa casa sabe? todas aquelas coisas que eu queria fazer durante a semana, ainda mais com tanta coisa ainda faltando na decorrrr da casinha... foda é querer fazer um montão e não ter grana pra fazer tudo de uma vez sabe??
Mas as vezes a graça de pindurar um quadro novo, ou consertar algo simples já enche o final de semana.
Sempre amei sexta, mas desde que vopltamos pro Brasil eu amo mais ainda. Deve ter alguma relação com a casa... tenho certeza.... muito bom essa sensação de estar na nossa casa e arrumar tudo (ou desarrumar na maioria das vezes!) do nosso jeito. Vocês sentem isso na casa de vocês também??
Outra coisa que a sexta me traz é a possibilidade quase que única de dar uma recauchutada na minha pessoa sabe?
Vai chegando quarta feira e eu já começo a evitar de olhar meu reflexo no vidro do metrô... aí olho as mulheres ao redor do escritório e vou lentamente abaixando minha cabeça, sem umka boa maquiagem, com a tinta do cabelo com aquela raiz discreta, a roupa que praticamente sái do armário sozinha... enfim, o final de semana permite, pelo menos, a ilusão de reverter este quadro trágico, digno de Datena....
E as vezes reverte.... mas na segunda já dá quela preguiça sabe?
Outra delícia é a sexta a noite e o sábado de manhã.... toda sexta deitamos na cama com o mesmo discurso: "Que delícia acordar amanhã sem horário né?" e dormimos quase que sorrindo... AÍ alguém pula da cama as 7:30 por força do hábito... adivinha quem??? Sim, a minha pessoa. Mas mesmo assim sem stress, acordo com vontade de viover o final de semana sabe? De pijamão  mesmo eu já começo a molhar as plantas, tomar meu leite no quintal.... brincar com o gato... aí o marido acorda e eu já estou É-L-É-T-R-I-C-A as 10:00 am.
Tadinho dele.... acho que meu amor pelo final de semana as vezes acaba com ele...
E vocês?? Amam mesmo independente do programa ou não??
Uma  suuuuuper sexta pra vcs! Que vcs fiquem com cara de alegria como eu sem motivo.... ou como diz minha empregada, com cara de abestada! hahahahahah

ps: eu sei que ainda não tem ninguém comentando.... entro no blog todo dia bem cedo pra ver se alguém falou comigo, mas eu espero viu gente?!Take your time.... mas não demora muito tá?? Senão a pessoa aqui sidisanima!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ah! o amor....Parte 2

Ontem comecei a falar do meu amor animal, e quando terminei de postar fiquei com a consciência pesada de falar desse assunto antes de falar dos meus outros amores... mas na verdade eu acho que amor não tem hierarquia e afinal de contas o blog é meu né??
Esses posts iniciais têm sido usados para definir um pouco do meu mundo, já que aqui ninguém me conhece ainda... são umas apresentações dos personagens da minha vida...
Vamos lá então:
Depois de mudar para a Austrália com o namorido (na época era esse o títullo dele), comecei a me sntir muito sozinha num país novo e sem amigos e como ele estava fazendo um curso, passava quase o dia todo fora e eu ainda desempregada... já viu né?
Como morávamos num micro apê, um cachorro seria impossível.... maldade né? E eu ainda tinha esperanças de começar a trabalhar logo e não podia deixá-lo o dia todo sozinho...
Aí o namorido sugeriu um gato: Um gato???? Gato Não!! Poqrue não me parecia um bicho de confiança sabe? Sempre me pareceu um animail arredio e arisco...
Então se não era gato, não seria nada, afinal, ao meu ver, passarinho e peixe não fazem companhia a ninguém! Além de que eu tenho medo de passarinho (absurdo né? mas é verdade!) Fiquei triste, e continuava sozinha.
Fomos passar férias no Brasil e eu com essa coisa do bicho na cabeça, até que um dia entrei na internet e comecei a pesquisar sobre raças de gatos... estava à toa...alí só lendo que um era mais possessivo, o outro não tinha pêlos (???), até que achei o Ragdoll. ERA ESSE O MEU GATO!!!!
Pouco impulsiva que sou, comecei a pesquisar criadores de Ragdoll na Austrália, mais especificament próximos a Sydney e, é claro, como determinada (ou seria louca?) que sou achei. Daí comecei a dar uma olhada nos filhotinhos disponíveis, só por curiosidade (aham!) e achei o mais perfeito... ainda sem dono!
Mas a gente tava no Brasil de férias lembra?? Impossível manter esse filhote lindo até a gente voltar...
Aham pra outras pessoas... para essa louca nada é impossível quando ela cisma. Mandei um email deseperado para a criadora e pedí  PELO AMOR DE DEUS pra ela resevar ele pra mim... que eu voltaria em 10 dias e que na minha casa ele seria o gato mais feliz do mundo e bla bla bla whiscas sachet...
Ela leu o email e me respondeu que reservaria... deve ter pensado que só uma maluca faria o que eu fiz e que eu queria muuuuito aquele gato. Deu certo. Voktamos para a Austrália e fomos buscar o pequeno (a novela da retirada do animal eu conto outro dia) e a partir daí virei a maior defensora de gatos do mundo...tanto que voltamos ao Brasil e ele veio junto! (também é história pra outro dia)
E pra completar, como disse no outro post, Maya Maria está de férias em casa, juntamente com Oliver Gordon (sim meus animais têm nomes compostos, e sim eu tenho problemas), a SELVA está armada.
WELCOME TO MY LIFE!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ah o amor... PARTE 1

Eu acredito em vários tipos de amor: no amor entre amigos, entre a família, no amor pelo namorado, caso, marido e no amor pelos bichos. é deste último tipo de amor que quero falar hoje, pois eu possuo dois dessa espécie na minha vida. Esse é um tipo de amor que nem todo mundo compartilha e os que compartilham são os únicos que entendem a sua importância.
Desde que me considero gente, amo animais.... cachorros principalmente! Passei minha infância inteira implorando um cachorro à meus pais... e eles (hoje vejo que muito certos) negavam e negavam e negavam... até que atingimos (eu e meu irmão) uma idade em que podiamos arcar com as responsabilidades de cuidar de um outro ser vivo.
Ganhamos a Maya, que chegou em casa pequeninha e parecia um bichinho de pelúcia... o amor foi total. Cuidavamos, davamos comida, limpávamos xixi e passeavamos tardes e tardes depois da escola.
Maya, além da raça, se mostrou muito parecida com Marley (Marley & Eu) e até hoje, no auge de sua vida canina (Maya tem 10 anos), suas estórias de destruição geram  ainda muitas risadas.
Mas a vinda dela para nossa casa nos ensinou lições preciosas de responsabilidade sobre algo/ alguém que depende totalmente de nossos cuidados para sobreviver. Pretendo, no momento certo proporcionar o mesmo à meus futuros filhos, pois foi a partir da sua chegada que descobrí o que é ter que levar pra passear, faça chuva ou faça Sol, de quer que dar remédio, independente de quão difícil seja, de ter que lembrar de alimentar, mesmo quando estamos com pressa e o mais difícil: limpar cocô, xixi e vômito sem nojinho.
O que essas experiências te lembram?? As de um filho talvez? Pois pra mim essa foi a primeira lição de maternidade e hoje a minha filha canina está saudável e muito melhor que muitos cães da sua idade.
Por favor não me entendam mal....não estou comparando um animal a um ser humano, mas quem tem  sabe o que quero dizer.
A Maya acabou ficando na casa da minha mãe quando me mudei para a Austrália, mas agora que estou de volta no Brasil e minha mãe que partiu pra lá, a gordinha veio pra minha casa e de uma realidade tranquila de um casal numa casa gigante, viramos um selva!
Amanhã parte 2 ok?
                                                          não é linda a minha gorda?

ps: viram só que blog ativo?! =)

UPDATE...

Pois bem, desde a criação do blog, um ano se passou e gostaria de fazer um update sobre os acontecimentos de 2010:
- lembra que tinha um montão de coisas acontecendo ao mesmo tempo? Pois todas deram certo...quem diria!
- Pronto casei!
- A reforma acabou! (este ítem merece uma série de mais ou menos 200 posts...)
- A casa ficou linda! Está pronta? Nunca estará!
- Todos os habitantes dela estão felizes e adaptados à nova rotina
- As rusgas com os vizinhos cessaram junto com a obra, e foram substituídos por uma simples indiferença...arghh!
- Todos os moradores humanos da casa começaram 2011 com emprego novo, motorisados e ricos(hahahah not!)
O ano começou lindo...com direito a Reveillon na casa nova, com amigos queridos e brindando um ano mais do que nunca novo!
E que venha a rotina daqui pra frente...

R-E-AT-I-V-A-D-O!!!!

Bom dia para quem está atrás de um blog abandonado!
Parabéns, vocês acharam!!
Criei esse espaço no ano passado e como esclarecí no primeiro post, ele não foi divulgado a ninguém... ainda bem né? Pois abandonei na primeira tentativa e sabem porquê?
Porque, caras leitoras que ainda não existem, não achei que a minha "vidinha" seria interessante o suficiente para alguém querer saber dela diariamente...sem contar que admito ter rolado uma vergonha sabe?? Caipira eu né?? Pois é...
Hora de enfrentar...afinal, quem achar sem graça que não leia, que não comente, mas eu vou publicar sim! POR MIM!
Só queria escrever este post desabafo para dizer que estou aqui superando minha vergonha e medo de descobrir que minha vida é muuuuito sem graça, por isso sejam bonzinhos ok?
Ah! Além de tudo, sou muito iniciante e ainda não conseguí adaptar o blog da maneira como queria e nem descobrí direito como linkar as coisas e inserir fotos. Estou super aberta para tutoriais, ajudas, dicas e etc...
Estou feliz de retornar a este espacinho virtual que tinha criado... esse ano merece este espaço.
Mais uma vez, muito prazer!